Cataratas - cuidar da sua visão após a cirurgia
Dra. Catarina Amorim | Optometrista
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Cataratas - cuidar da sua visão após a cirurgia |
Dra. Catarina Amorim | Optometrista
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A catarata é uma opacificação da lente natural do olho, chamada cristalino, que se encontra localizada no olho atrás da íris (parte colorida do olho). Ocorre mais frequentemente após os 60 anos.O único tratamento para a catarata é a cirurgia. A cirurgia de catarata está indicada quando a visão baixa para um nível que impede a pessoa de realizar normalmente as suas atividades diárias habituais.
Na cirurgia de catarata, o cristalino é removido, com o auxílio de ultrassons, através de uma pequena incisão (cirurgia chamada de facoemulsificação). Durante a cirurgia, a lente natural do olho é substituída por uma lente intraocular (LIO) artificial.
Antes da cirurgia, é realizado um exame completo pelo oftalmologista que avalia a necessidade de realizar a cirurgia. A LIO que será implantada é calculada através de um exame denominado biometria.No dia da cirurgia, são colocados colírios anestésicos e para dilatar a pupila. A cirurgia decorre, na maioria dos casos, sob anestesia tópica (apenas com gotas). As LIOs utilizadas podem ter diversos materiais (acrílico, silicone, etc.), compatíveis com as estruturas do olho.Existem diversos tipos de LIOs:
– LIOs monofocais – na maioria dos casos permitem obter uma boa visão apenas para longe, sendo necessários óculos para ver ao perto;
– LIOs multifocais – permitem visão a diferentes distâncias, na maioria dos casos, sem necessidade de óculos. Por regra, a visão de contraste com estas lentes é inferior à das LIOs monofocais e poderão acontecer fenómenos com a luz (halos, glare, entre outros);
– LIOs acomodativas – têm também como objetivo a independência de óculos, sendo geralmente menos eficazes que as LIOs multifocais.
A escolha da lente ideal para cada caso será feita de acordo com o desejo do doente e a indicação do oftalmologista (nalguns casos não podem ser utilizadas lentes multifocais, por exemplo).
A taxa de sucesso da cirurgia é muito alta. No entanto, a recuperação visual pode ser limitada por doenças noutras estruturas do olho (córnea, retina, etc.)
A maioria das complicações é extremamente rara. No entanto podem acontecer:
– Infeção (complicação muito rara, ocorrendo em menos de 1 em cada 1000 cirurgias);
– Edema/inchaço da córnea (geralmente transitório);
– Descolamento da retina (pouco frequente);
– Etc.
A recuperação é variável de caso para caso, mas é, na maioria dos casos, rápida. Normalmente é necessário colocar colírios após a cirurgia e é fundamental seguir todas as indicações do médico. Geralmente, a recuperação da visão ocorre durante os primeiros dias após a cirurgia, mas é indispensável ter alguns cuidados:
- não se deve coçar ou esfregar os olhos;
- apesar da não ser necessário um repouso absoluto, devem ser evitadas atividades físicas intensas, pegar em pesos e praticar desporto. Estes tipos de atividades geralmente podem ser retomados 4 semanas após a cirurgia (sempre de acordo com a indicação do oftalmologista);
- não é recomendável dormir sobre o olho operado nos primeiros dias depois do procedimento. Existem protetores que podem ajudar a proteger o olho durante a noite.
Nos dias imediatamente a seguir à cirurgia é recomendada a utilização de óculos de sol com lentes certificadas. Os óculos de sol sem certificação, além de não filtrarem o espectro total dos raios ultravioleta (UVA e UVB), também não oferecem garantia de proteção. Quando estamos no escuro, a nossa pupila dilata-se para facilitar a entrada de luz. A mesma coisa acontece quando utilizamos óculos com lentes escuras. Exatamente por esta razão, os óculos escuros não adequados podem causar danos. Além de não nos protegerem dos raios ultravioletas, dilatam a pupila, ampliando o campo de entrada os raios.
Habitualmente, durante a primeira semana após a cirurgia é realizada uma consulta de oftalmologia para avaliação da intervenção cirúrgica e para acompanhar o pós-operatório por parte do doente e cerca de três semanas a um mês após a cirurgia é realizada uma nova consulta de oftalmologia onde poderão ser receitados uns óculos para corrigir eventuais erros refrativos.
Maioritariamente, durante a cirurgia de catarata, é implantada uma LIO monofocal. Nestes casos é necessário utilizar óculos pelo menos para ver ao perto. Em alguns casos além de óculos para ver ao perto, poderá ser necessário também utilizar óculos para ver ao longe. Assim, a prescrição de lentes progressivas poderá ser a melhor solução pois permitem uma boa visão ao longe (por exemplo para ver televisão), a uma distância intermédia (por exemplo para utilizar o computador) e ao perto (por exemplo para ler um jornal).
Concluindo, a catarata é uma causa importante de perda visual. Atualmente a cirurgia de catarata permite tratar esta patologia, geralmente com bons resultados. Apesar disto, na maioria dos casos, a recuperação de uma boa visão após a cirurgia só é possível com a utilização de óculos que permitem corrigir os erros refrativos que eventualmente existam após a cirurgia.
Após a cirurgia, não deixe de visitar uma das óticas Grupótico e aconselhe-se com os nossos especialistas da visão, optometristas licenciados que o ajudarão a encontrar a melhor solução para o seu caso específico.
A catarata é uma opacificação da lente natural do olho, chamada cristalino, que se encontra localizada no olho atrás da íris (parte colorida do olho). Ocorre mais frequentemente após os 60 anos.O único tratamento para a catarata é a cirurgia. A cirurgia de catarata está indicada quando a visão baixa para um nível que impede a pessoa de realizar normalmente as suas atividades diárias habituais.
Na cirurgia de catarata, o cristalino é removido, com o auxílio de ultrassons, através de uma pequena incisão (cirurgia chamada de facoemulsificação). Durante a cirurgia, a lente natural do olho é substituída por uma lente intraocular (LIO) artificial.
Antes da cirurgia, é realizado um exame completo pelo oftalmologista que avalia a necessidade de realizar a cirurgia. A LIO que será implantada é calculada através de um exame denominado biometria.No dia da cirurgia, são colocados colírios anestésicos e para dilatar a pupila. A cirurgia decorre, na maioria dos casos, sob anestesia tópica (apenas com gotas). As LIOs utilizadas podem ter diversos materiais (acrílico, silicone, etc.), compatíveis com as estruturas do olho.Existem diversos tipos de LIOs:
– LIOs monofocais – na maioria dos casos permitem obter uma boa visão apenas para longe, sendo necessários óculos para ver ao perto;
– LIOs multifocais – permitem visão a diferentes distâncias, na maioria dos casos, sem necessidade de óculos. Por regra, a visão de contraste com estas lentes é inferior à das LIOs monofocais e poderão acontecer fenómenos com a luz (halos, glare, entre outros);
– LIOs acomodativas – têm também como objetivo a independência de óculos, sendo geralmente menos eficazes que as LIOs multifocais.
A escolha da lente ideal para cada caso será feita de acordo com o desejo do doente e a indicação do oftalmologista (nalguns casos não podem ser utilizadas lentes multifocais, por exemplo).
A taxa de sucesso da cirurgia é muito alta. No entanto, a recuperação visual pode ser limitada por doenças noutras estruturas do olho (córnea, retina, etc.)
A maioria das complicações é extremamente rara. No entanto podem acontecer:
– Infeção (complicação muito rara, ocorrendo em menos de 1 em cada 1000 cirurgias);
– Edema/inchaço da córnea (geralmente transitório);
– Descolamento da retina (pouco frequente);
– Etc.
A recuperação é variável de caso para caso, mas é, na maioria dos casos, rápida. Normalmente é necessário colocar colírios após a cirurgia e é fundamental seguir todas as indicações do médico. Geralmente, a recuperação da visão ocorre durante os primeiros dias após a cirurgia, mas é indispensável ter alguns cuidados:
- não se deve coçar ou esfregar os olhos;
- apesar da não ser necessário um repouso absoluto, devem ser evitadas atividades físicas intensas, pegar em pesos e praticar desporto. Estes tipos de atividades geralmente podem ser retomados 4 semanas após a cirurgia (sempre de acordo com a indicação do oftalmologista);
- não é recomendável dormir sobre o olho operado nos primeiros dias depois do procedimento. Existem protetores que podem ajudar a proteger o olho durante a noite.
Nos dias imediatamente a seguir à cirurgia é recomendada a utilização de óculos de sol com lentes certificadas. Os óculos de sol sem certificação, além de não filtrarem o espectro total dos raios ultravioleta (UVA e UVB), também não oferecem garantia de proteção. Quando estamos no escuro, a nossa pupila dilata-se para facilitar a entrada de luz. A mesma coisa acontece quando utilizamos óculos com lentes escuras. Exatamente por esta razão, os óculos escuros não adequados podem causar danos. Além de não nos protegerem dos raios ultravioletas, dilatam a pupila, ampliando o campo de entrada os raios.
Habitualmente, durante a primeira semana após a cirurgia é realizada uma consulta de oftalmologia para avaliação da intervenção cirúrgica e para acompanhar o pós-operatório por parte do doente e cerca de três semanas a um mês após a cirurgia é realizada uma nova consulta de oftalmologia onde poderão ser receitados uns óculos para corrigir eventuais erros refrativos.
Maioritariamente, durante a cirurgia de catarata, é implantada uma LIO monofocal. Nestes casos é necessário utilizar óculos pelo menos para ver ao perto. Em alguns casos além de óculos para ver ao perto, poderá ser necessário também utilizar óculos para ver ao longe. Assim, a prescrição de lentes progressivas poderá ser a melhor solução pois permitem uma boa visão ao longe (por exemplo para ver televisão), a uma distância intermédia (por exemplo para utilizar o computador) e ao perto (por exemplo para ler um jornal).
Concluindo, a catarata é uma causa importante de perda visual. Atualmente a cirurgia de catarata permite tratar esta patologia, geralmente com bons resultados. Apesar disto, na maioria dos casos, a recuperação de uma boa visão após a cirurgia só é possível com a utilização de óculos que permitem corrigir os erros refrativos que eventualmente existam após a cirurgia.
Após a cirurgia, não deixe de visitar uma das óticas Grupótico e aconselhe-se com os nossos especialistas da visão, optometristas licenciados que o ajudarão a encontrar a melhor solução para o seu caso específico.
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