Conjuntivite e possível relação com o COVID-19
Dra. Ana Rafaela Direito | Optometrista
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Conjuntivite e possível relação com o COVID-19 |
Dra. Ana Rafaela Direito | Optometrista
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Existe nos olhos uma membrana muito fina e transparente, denominada conjuntiva, que reveste a superfície externa do olho, a córnea e a parte interior das pálpebras, protegendo-os de substâncias estranhas. Acontece, no entanto, que por vezes esta membrana se irrita ou inflama devido a uma reação alérgica ou à ação de um vírus ou de uma bactéria. Estamos perante uma conjuntivite, que pode afetar um ou ambos os olhos. Os vasos sanguíneos dos olhos dilatam, tornando-os vermelhos, e surgem sintomas como:
Existem três grandes formas de conjuntivite, distinguidas consoante a origem:
Conjuntivite alérgica é a mais comum das três, estimando-se que afete atualmente um terço da população portuguesa. Ocorre após a exposição a alergénios como pólenes (sendo, por isso, particularmente comum na primavera), pêlos de animais, ácaros do pó e produtos de maquiagem. Costuma afetar os dois olhos, mas não é contagiosa. Associado ao desconforto ocular, normalmente surgem espirros e corrimento nasal.
Conjuntivite infeciosa é transmitida por um vírus, fungos ou bactérias que entram em contacto com os olhos. Pode ser contagiosa, transmitindo-se através do contacto direto com pessoas afetadas, da partilha de toalhas de rosto e outros objetos de higiene ocular ou até mesmo da água da piscina.
A conjuntivite vírica e a bacterina têm sintomas muito comuns. O que as diferencia é que, enquanto que na conjuntivite bacteriana a secreção dos olhos é em abundância e amarelada, na vírica a secreção é esbranquiçada e em pequena quantidade.
Conjuntivite tóxica é causada pela exposição a fumo de cigarros, tintas para o cabelo, certos produtos de limpeza e outros agentes potencialmente tóxicos, assim como pela toma de alguns medicamentos.
O tratamento para a conjuntivite depende largamente da sua causa, no entanto podem ser receitadas gotas lubrificantes (como lágrimas artificiais), pomadas com antibiótico e anti-histamínicos para aliviar os sintomas.
No caso da conjuntivite alérgica, por exemplo, o tratamento inclui anti-histamínicos e compressas frias de modo a aliviar os sintomas. No que respeita à conjuntivite bacteriana recorremos a antibióticos de forma a eliminar o agente causador da infecção. Na conjuntivite vírica não existe um tratamento específico pelo que se tenta minimizar os sintomas da mesma.
Relativamente à conjuntivite tóxica recorremos a lágrimas artificiais para hidratar a área afectada e evitar a exposição ao agente causador.
Se sofre de conjuntivite, deve ainda ter alguns cuidados específicos para não agravar ou propagar a infeção:
Embora não seja fácil prevenir a conjuntivite, algumas práticas básicas de higiene podem diminuir o risco de a contrair.
Se suspeita que tem conjuntivite, marque uma consulta com o seu especialista da visão para que este o ajude a diagnosticar a origem da infeção e o aconselhe quanto ao curso de ação mais apropriado para a tratar.
Dada a situação pandémica que estamos a viver, importa ainda referir que existem dois relatórios internacionais que afirmam que o coronavírus pode ser transmitido ao estarmos em contacto com a conjuntiva de uma pessoa portadora do vírus. O Journal of Medical Virology relata que em trinta pacientes hospitalizados na China com COVID-19, um tinha conjuntivite, e as suas secreções, após análise, mostravam a presença do vírus. Noutro estudo, o New England Journal of Medicine constatou que 0.8 % dos pacientes internados em 30 hospitais na China tinham congestão conjuntival. É então possível perceber que o coronavírus pode afetar a conjuntiva e causar a sua inflamação.
Existe nos olhos uma membrana muito fina e transparente, denominada conjuntiva, que reveste a superfície externa do olho, a córnea e a parte interior das pálpebras, protegendo-os de substâncias estranhas. Acontece, no entanto, que por vezes esta membrana se irrita ou inflama devido a uma reação alérgica ou à ação de um vírus ou de uma bactéria. Estamos perante uma conjuntivite, que pode afetar um ou ambos os olhos. Os vasos sanguíneos dos olhos dilatam, tornando-os vermelhos, e surgem sintomas como:
Existem três grandes formas de conjuntivite, distinguidas consoante a origem:
Conjuntivite alérgica é a mais comum das três, estimando-se que afete atualmente um terço da população portuguesa. Ocorre após a exposição a alergénios como pólenes (sendo, por isso, particularmente comum na primavera), pêlos de animais, ácaros do pó e produtos de maquiagem. Costuma afetar os dois olhos, mas não é contagiosa. Associado ao desconforto ocular, normalmente surgem espirros e corrimento nasal.
Conjuntivite infeciosa é transmitida por um vírus, fungos ou bactérias que entram em contacto com os olhos. Pode ser contagiosa, transmitindo-se através do contacto direto com pessoas afetadas, da partilha de toalhas de rosto e outros objetos de higiene ocular ou até mesmo da água da piscina.
A conjuntivite vírica e a bacterina têm sintomas muito comuns. O que as diferencia é que, enquanto que na conjuntivite bacteriana a secreção dos olhos é em abundância e amarelada, na vírica a secreção é esbranquiçada e em pequena quantidade.
Conjuntivite tóxica é causada pela exposição a fumo de cigarros, tintas para o cabelo, certos produtos de limpeza e outros agentes potencialmente tóxicos, assim como pela toma de alguns medicamentos.
O tratamento para a conjuntivite depende largamente da sua causa, no entanto podem ser receitadas gotas lubrificantes (como lágrimas artificiais), pomadas com antibiótico e anti-histamínicos para aliviar os sintomas.
No caso da conjuntivite alérgica, por exemplo, o tratamento inclui anti-histamínicos e compressas frias de modo a aliviar os sintomas. No que respeita à conjuntivite bacteriana recorremos a antibióticos de forma a eliminar o agente causador da infecção. Na conjuntivite vírica não existe um tratamento específico pelo que se tenta minimizar os sintomas da mesma.
Relativamente à conjuntivite tóxica recorremos a lágrimas artificiais para hidratar a área afectada e evitar a exposição ao agente causador.
Se sofre de conjuntivite, deve ainda ter alguns cuidados específicos para não agravar ou propagar a infeção:
Embora não seja fácil prevenir a conjuntivite, algumas práticas básicas de higiene podem diminuir o risco de a contrair.
Se suspeita que tem conjuntivite, marque uma consulta com o seu especialista da visão para que este o ajude a diagnosticar a origem da infeção e o aconselhe quanto ao curso de ação mais apropriado para a tratar.
Dada a situação pandémica que estamos a viver, importa ainda referir que existem dois relatórios internacionais que afirmam que o coronavírus pode ser transmitido ao estarmos em contacto com a conjuntiva de uma pessoa portadora do vírus. O Journal of Medical Virology relata que em trinta pacientes hospitalizados na China com COVID-19, um tinha conjuntivite, e as suas secreções, após análise, mostravam a presença do vírus. Noutro estudo, o New England Journal of Medicine constatou que 0.8 % dos pacientes internados em 30 hospitais na China tinham congestão conjuntival. É então possível perceber que o coronavírus pode afetar a conjuntiva e causar a sua inflamação.
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