DMRI – Degenerescência macular relacionada com a idade
Dra. Catarina Amorim | Optometrista
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DMRI – Degenerescência macular relacionada com a idade |
Dra. Catarina Amorim | Optometrista
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A degenerescência macular relacionada com a idade (DMRI) é a causa mais comum de perda de visão central irreversível em pacientes idosos. É igualmente comum entre homens e mulheres, sendo mais frequente na raça branca.
A retina é a estrutura transparente sensível à luz, localizada na parte posterior do olho. A parte central da retina, denominada mácula, contém alta densidade de células fotorreceptoras. Essas células reproduzem as imagens visuais mais nítidas e são responsáveis pela visão central e pela visão de cores. Dessa forma, qualquer alteração patológica nessa zona da retina causa danos visuais importantes.
Existem alguns fatores de risco que podemos considerar para o aparecimento deste tipo de degenerescência macular: idade, histórico familiar, tabagismo, algumas anomalias genéticas, doença cardiovascular (como aterosclerose), hipertensão arterial, obesidade, exposição ao sol, dieta pobre em ácidos gordos ómega 3 e vegetais de folha verde escura, entre outros menos relevantes.
Podemos considerar dois tipos de DMRI: a DMRI seca e a DMRI húmida ou exsudativa.
A forma seca é a forma mais comum deste tipo de patologia e corresponde a cerca de 90% dos casos. Uma característica desta forma de DMRI é o aparecimento de drusas, que correspondem à acumulação de proteínas e gorduras, nas células retinianas. As drusas podem interferir na normal fisiologia da mácula, causando degenerescência progressiva das células fotoreceptoras, podendo a mácula ficar mais fina e assim comprometer o seu correto funcionamento. Podem ser afetados os dois olhos em simultâneo. A perda de visão ocorre geralmente de forma lenta e progressiva. Pacientes com este tipo de patologia não perdem totalmente a visão central, mas tarefas simples do quotidiano, como ler ou escrever, podem estar comprometidas. Dessa forma, a qualidade de vida destes pacientes fica bastante comprometida. O acompanhamento frequente e rigoroso por parte do oftalmologista é essencial pois esta forma de DMRI pode evoluir para a sua forma mais agressiva, denominada DMRI húmida.
A DMRI húmida é a forma menos frequente de DMRI. Afeta cerca de 10% dos pacientes, mas é a forma que causa mais danos na função macular devido à sua rápida progressão. Na DMRI húmida, vasos sanguíneos anormais começam a crescer sob a retina. Este crescimento de vasos sanguíneos é chamado de neovascularização, podendo esses novos vasos apresentar vazamento de líquido ou sangue, distorcendo a visão central. Geralmente, é afetado apenas um olho numa primeira fase, embora o olho contralateral seja bastante suscetível de vir a apresentar o mesmo problema.
O tratamento para a DMRI depende do tipo de DMRI e da gravidade da doença. O diagnóstico precoce das formas mais graves de DMRI é fundamental para um bom prognóstico. Dessa forma é imperativo consultar o seu profissional de visão de forma regular, no mínimo uma vez por ano, e sempre que surgirem alterações da visão. A utilização regular de uma grelha de Amsler também pode ajudar a uma deteção precoce de alterações da visão por parte da pessoa com DMRI.
Existem atualmente vários tratamentos para a DMRI dos quais se destacam a suplementação com vitaminas e sais minerais antioxidantes, injeção intravítrea de medicamentos anti-VEGF e terapia fotodinâmica. A utilidade de cada um destes tratamentos está dependente do estado da DMRI, pelo que o diagnóstico adequado é essencial para um correto aconselhamento da terapêutica.
A degenerescência macular relacionada com a idade (DMRI) é a causa mais comum de perda de visão central irreversível em pacientes idosos. É igualmente comum entre homens e mulheres, sendo mais frequente na raça branca.
A retina é a estrutura transparente sensível à luz, localizada na parte posterior do olho. A parte central da retina, denominada mácula, contém alta densidade de células fotorreceptoras. Essas células reproduzem as imagens visuais mais nítidas e são responsáveis pela visão central e pela visão de cores. Dessa forma, qualquer alteração patológica nessa zona da retina causa danos visuais importantes.
Existem alguns fatores de risco que podemos considerar para o aparecimento deste tipo de degenerescência macular: idade, histórico familiar, tabagismo, algumas anomalias genéticas, doença cardiovascular (como aterosclerose), hipertensão arterial, obesidade, exposição ao sol, dieta pobre em ácidos gordos ómega 3 e vegetais de folha verde escura, entre outros menos relevantes.
Podemos considerar dois tipos de DMRI: a DMRI seca e a DMRI húmida ou exsudativa.
A forma seca é a forma mais comum deste tipo de patologia e corresponde a cerca de 90% dos casos. Uma característica desta forma de DMRI é o aparecimento de drusas, que correspondem à acumulação de proteínas e gorduras, nas células retinianas. As drusas podem interferir na normal fisiologia da mácula, causando degenerescência progressiva das células fotoreceptoras, podendo a mácula ficar mais fina e assim comprometer o seu correto funcionamento. Podem ser afetados os dois olhos em simultâneo. A perda de visão ocorre geralmente de forma lenta e progressiva. Pacientes com este tipo de patologia não perdem totalmente a visão central, mas tarefas simples do quotidiano, como ler ou escrever, podem estar comprometidas. Dessa forma, a qualidade de vida destes pacientes fica bastante comprometida. O acompanhamento frequente e rigoroso por parte do oftalmologista é essencial pois esta forma de DMRI pode evoluir para a sua forma mais agressiva, denominada DMRI húmida.
A DMRI húmida é a forma menos frequente de DMRI. Afeta cerca de 10% dos pacientes, mas é a forma que causa mais danos na função macular devido à sua rápida progressão. Na DMRI húmida, vasos sanguíneos anormais começam a crescer sob a retina. Este crescimento de vasos sanguíneos é chamado de neovascularização, podendo esses novos vasos apresentar vazamento de líquido ou sangue, distorcendo a visão central. Geralmente, é afetado apenas um olho numa primeira fase, embora o olho contralateral seja bastante suscetível de vir a apresentar o mesmo problema.
O tratamento para a DMRI depende do tipo de DMRI e da gravidade da doença. O diagnóstico precoce das formas mais graves de DMRI é fundamental para um bom prognóstico. Dessa forma é imperativo consultar o seu profissional de visão de forma regular, no mínimo uma vez por ano, e sempre que surgirem alterações da visão. A utilização regular de uma grelha de Amsler também pode ajudar a uma deteção precoce de alterações da visão por parte da pessoa com DMRI.
Existem atualmente vários tratamentos para a DMRI dos quais se destacam a suplementação com vitaminas e sais minerais antioxidantes, injeção intravítrea de medicamentos anti-VEGF e terapia fotodinâmica. A utilidade de cada um destes tratamentos está dependente do estado da DMRI, pelo que o diagnóstico adequado é essencial para um correto aconselhamento da terapêutica.
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