Lentes Progressivas - Como saber o momento certo para as usar
Dra. Ana Margarida Carvalho | Optometrista
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Lentes Progressivas - Como saber o momento certo para as usar |
Dra. Ana Margarida Carvalho | Optometrista
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Com o avançar da idade é normal que se vão perdendo algumas capacidades que interferem no nosso desempenho diário e tarefas que até aí eram realizadas sem dificuldade, passam a precisar de uma pequena ajuda.
Os cabelos brancos, as rugas, a calvície no caso dos homens, são alterações fisiológicas que considerámos normais, tal como a presbiopia ou como é mais comum ouvir chamar "vista cansada para perto".
A presbiopia interfere com a nossa capacidade de ver nítido na visão de perto e surge normalmente entre os 40-45 anos. Nessa altura, começamos a sentir a necessidade de afastar o telemóvel, o jornal, uma fatura, o menu no restaurante, para conseguirmos ver bem o que até ali fazíamos sem qualquer problema à distância de 35/40 cm.
Esta situação deve-se ao facto do nosso cristalino perder a capacidade de acomodar, ajustar a potência do nosso olho para focar com nitidez para perto.
Por vezes para compensar o esforço afastam-se os braços, procura-se melhor iluminação ou aumentam-se as letras do telemóvel. No entanto, além de estarmos a adiar a resolução duma situação fácil de solucionar, estamos a prevaricar contra nós mesmos pois o esforço resultante vai trazer-nos situações menos agradáveis. A fadiga ocular normalmente acompanhada de dores de cabeça e ardor dos olhos, assim como a dificuldade de realizar muitas vezes as nossas obrigações no local de trabalho são o resultado dessa opção.
Nesta altura, para aqueles que até então não necessitavam de qualquer compensação ótica para ver bem, será o momento de consultar pela 1ªvez um especialista da visão. Este não só tratará de compensar a sua visão, mas irá aconselhá-lo sobre qual o tipo de lentes que melhor se adapta ao tipo de exigências visuais do seu dia-a-dia.
Existem inúmeras opções para compensar a sua presbiopia:
-Óculos para utilização só ao perto, à sua distância de leitura. Um pouco mais limitadores pois terá que os usar mais descidos no nariz para poder olhar sobre eles para outras distâncias maiores.
- Lentes progressivas, que poderá colocar e ver a qualquer distância. Este tipo de lentes compensam a visão de longe, de perto e também a visão intermédia. É exemplo desta última situação o computador de bordo do seu carro ou os preços numa prateleira no supermercado. Mesmo não precisando de graduação na visão de longe, as lentes serão neutras para a distância.
- Lentes bifocais. São lentes mais em desuso desde o surgimento das lentes progressivas pois esteticamente é visível o segmento de perto. Em relação às progressivas, não compensam a visão intermédia.
- Lentes de Contacto Multifocais. Hoje em dia é possível ter lentes de contacto que lhe compensam a sua visão distintamente, de longe e de perto, no caso de já ser presbita.
Ainda relativamente às lentes progressivas, certamente já ouviu comentários sobre adaptação a estas. É verdade que cada pessoa tem o seu tempo de adaptação, mas existem alguns fatores relevantes para que essa fase seja mais fácil: a prescrição da graduação correta, a montagem das lentes (tendo em conta a escolha da armação adequada ao rosto) e o tipo de lentes progressivas. Existem diferenças entre as lentes progressivas no que diz respeito à geometria e por conseguinte aos campos de visão. Lentes de gerações mais recentes fazem-se acompanhar por geometrias mais dinâmicas com campos de visão úteis alargados e menores zonas de aberrações laterais.
Deixe-se aconselhar por um ótico acreditado que também lhe explique como as deve utilizar e que lhe fará recomendações relativamente aos movimentos e posturas a adotar para tirar partido da visão que as lentes progressivas lhe vão proporcionar às diferentes distâncias (visão de longe, intermédia e de perto). São exemplo disso, situações do seu dia-a-dia como a condução e respectivas manobras de estacionamento, ver televisão recostado no sofá ou descer escadas.
A presbiopia tende a agravar até aos 55-60 anos e depois a estabilizar mais ou menos por essa idade. Faça a sua consulta anualmente. Nem sempre haverá necessidade de trocar as suas lentes, mas dessa forma não só controla o aumento da mesma, como serão avaliadas outros problemas que podem afetar a sua visão e saúde ocular.
Com o avançar da idade é normal que se vão perdendo algumas capacidades que interferem no nosso desempenho diário e tarefas que até aí eram realizadas sem dificuldade, passam a precisar de uma pequena ajuda.
Os cabelos brancos, as rugas, a calvície no caso dos homens, são alterações fisiológicas que considerámos normais, tal como a presbiopia ou como é mais comum ouvir chamar "vista cansada para perto".
A presbiopia interfere com a nossa capacidade de ver nítido na visão de perto e surge normalmente entre os 40-45 anos. Nessa altura, começamos a sentir a necessidade de afastar o telemóvel, o jornal, uma fatura, o menu no restaurante, para conseguirmos ver bem o que até ali fazíamos sem qualquer problema à distância de 35/40 cm.
Esta situação deve-se ao facto do nosso cristalino perder a capacidade de acomodar, ajustar a potência do nosso olho para focar com nitidez para perto.
Por vezes para compensar o esforço afastam-se os braços, procura-se melhor iluminação ou aumentam-se as letras do telemóvel. No entanto, além de estarmos a adiar a resolução duma situação fácil de solucionar, estamos a prevaricar contra nós mesmos pois o esforço resultante vai trazer-nos situações menos agradáveis. A fadiga ocular normalmente acompanhada de dores de cabeça e ardor dos olhos, assim como a dificuldade de realizar muitas vezes as nossas obrigações no local de trabalho são o resultado dessa opção.
Nesta altura, para aqueles que até então não necessitavam de qualquer compensação ótica para ver bem, será o momento de consultar pela 1ªvez um especialista da visão. Este não só tratará de compensar a sua visão, mas irá aconselhá-lo sobre qual o tipo de lentes que melhor se adapta ao tipo de exigências visuais do seu dia-a-dia.
Existem inúmeras opções para compensar a sua presbiopia:
-Óculos para utilização só ao perto, à sua distância de leitura. Um pouco mais limitadores pois terá que os usar mais descidos no nariz para poder olhar sobre eles para outras distâncias maiores.
- Lentes progressivas, que poderá colocar e ver a qualquer distância. Este tipo de lentes compensam a visão de longe, de perto e também a visão intermédia. É exemplo desta última situação o computador de bordo do seu carro ou os preços numa prateleira no supermercado. Mesmo não precisando de graduação na visão de longe, as lentes serão neutras para a distância.
- Lentes bifocais. São lentes mais em desuso desde o surgimento das lentes progressivas pois esteticamente é visível o segmento de perto. Em relação às progressivas, não compensam a visão intermédia.
- Lentes de Contacto Multifocais. Hoje em dia é possível ter lentes de contacto que lhe compensam a sua visão distintamente, de longe e de perto, no caso de já ser presbita.
Ainda relativamente às lentes progressivas, certamente já ouviu comentários sobre adaptação a estas. É verdade que cada pessoa tem o seu tempo de adaptação, mas existem alguns fatores relevantes para que essa fase seja mais fácil: a prescrição da graduação correta, a montagem das lentes (tendo em conta a escolha da armação adequada ao rosto) e o tipo de lentes progressivas. Existem diferenças entre as lentes progressivas no que diz respeito à geometria e por conseguinte aos campos de visão. Lentes de gerações mais recentes fazem-se acompanhar por geometrias mais dinâmicas com campos de visão úteis alargados e menores zonas de aberrações laterais.
Deixe-se aconselhar por um ótico acreditado que também lhe explique como as deve utilizar e que lhe fará recomendações relativamente aos movimentos e posturas a adotar para tirar partido da visão que as lentes progressivas lhe vão proporcionar às diferentes distâncias (visão de longe, intermédia e de perto). São exemplo disso, situações do seu dia-a-dia como a condução e respectivas manobras de estacionamento, ver televisão recostado no sofá ou descer escadas.
A presbiopia tende a agravar até aos 55-60 anos e depois a estabilizar mais ou menos por essa idade. Faça a sua consulta anualmente. Nem sempre haverá necessidade de trocar as suas lentes, mas dessa forma não só controla o aumento da mesma, como serão avaliadas outros problemas que podem afetar a sua visão e saúde ocular.
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