Retinopatia diabética
Dra. Sara Castro | Optometrista
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Retinopatia diabética |
Dra. Sara Castro | Optometrista
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O Dia Mundial da Diabetes é comemorado a 14 de novembro e tem como objetivo consciencializar as pessoas sobre esta doença. A diabetes é uma doença crónica e progressiva, sendo essencial a sua prevenção. Estima-se que afete mais de um milhão de portugueses (cerca de 13% da população portuguesa).
A Retinopatia Diabética é uma grave complicação derivada da diabetes, sendo uma das principais causas de “baixa visão” ou “cegueira adquirida” em Portugal.
A extensão da Retinopatia Diabética, e consequentemente a perda de visão, está relacionada com diversos fatores como: os níveis de glicose no sangue, o controle da pressão arterial e os anos que passaram desde que a diabetes foi diagnosticada. A Retinopatia Diabética é uma lesão da retina (camada localizada na parte posterior do olho), sendo que a lesão dos vasos sanguíneos nesta provoca derrames de sangue e de fluido na própria retina. Geralmente a Retinopatia Diabética surge 5 a 15 anos após a data em que a pessoa apresenta diabetes tipo 1. No entanto, num paciente com diabetes tipo 2, a Retinopatia pode estar presente no momento em que a esse mesmo paciente lhe é diagnosticado diabetes.
A diabetes é considerada como um problema de saúde pública, pois pode originar complicações associadas como doenças cardiovasculares, insuficiência renal, amputação de membros inferiores e/ou cegueira. Obviamente que estes problemas associados reduzem a produtividade e qualidade de vida das pessoas portadoras da doença.
Cientes da gravidade desta doença, o nosso foco deve ser a prevenção da diabetes.
As pessoas a quem já foi diagnosticada a diabetes devem, desde logo, realizar um exame oftalmológico anual, para prevenir a Retinopatia Diabética. No caso de grávidas com diabetes, aconselha-se a realização de exames oftalmológicos trimestralmente. A deteção precoce da Retinopatia Diabética é fundamental para proceder aos tratamentos necessários o mais cedo possível.
Numa primeira fase, os efeitos na visão podem ser mínimos e o paciente não tem a perceção que está a desenvolver uma Retinopatia Diabética, pois esta não se mostra percetível ao comum dos cidadãos.
A falta de prevenção, tal como em qualquer outra doença, pode arrastar consigo danos irreparáveis. Os sintomas quando surgem são já sinal de lesões graves, muitas vezes irreversíveis, podendo incluir visão turva, moscas volantes (pontos negros ou flutuantes) ou luzes brilhantes no campo de visão e mesmo a perda de visão repentina.
O tratamento da Retinopatia Diabética depende da fase da doença e tem como objetivo retardar ou moderar a sua progressão. Neste contexto, o diagnóstico é realizado a partir de uma imagem do fundo do olho, designada retinografia. Com base na análise desta imagem, e outros fatores, pode-se optar pelo tratamento das lesões através de Medicação (denominada Anti- VEGF), Fotocoagulação a Laser ou via intervenção cirúrgica (Vitrectomia).
Medidas como o controle da glicemia e da pressão arterial são fundamentais pois o controle intensivo da glicose no sangue retarda a progressão da Retinopatia Diabética.
O sucesso do tratamento depende da deteção precoce das lesões, pelo que compete a todos os portadores de diabetes estarem atentos aos sinais que possam advir da falta de controle da doença.
Existe hoje uma tecnologia inovadora, denominada Retmarker, que é utilizada em rastreios de Retinopatia Diabética. Trata-se de um sistema cómodo, de despistagem rápida, em que um computador faz uma primeira análise automática (Inteligência Artificial) de lesões típicas de doenças na retina. Posteriormente, as imagens são enviadas para oftalmologistas nacionais que fazem uma avaliação do nível de Retinopatia Diabética e avaliam a presença de outros problemas com relevância clínica para recomendar a visita a um oftalmologista para diagnóstico e, se necessário, tratamento. Este serviço permite então fazer uma triagem inicial dos doentes diabéticos, a partir do seu centro de saúde ou da sua ótica, e encaminhar aqueles que necessitam para tratamentos.
Não espere pelos problemas. Antecipe-se e faça a sua avaliação.
O Dia Mundial da Diabetes é comemorado a 14 de novembro e tem como objetivo consciencializar as pessoas sobre esta doença. A diabetes é uma doença crónica e progressiva, sendo essencial a sua prevenção. Estima-se que afete mais de um milhão de portugueses (cerca de 13% da população portuguesa).
A Retinopatia Diabética é uma grave complicação derivada da diabetes, sendo uma das principais causas de “baixa visão” ou “cegueira adquirida” em Portugal.
A extensão da Retinopatia Diabética, e consequentemente a perda de visão, está relacionada com diversos fatores como: os níveis de glicose no sangue, o controle da pressão arterial e os anos que passaram desde que a diabetes foi diagnosticada. A Retinopatia Diabética é uma lesão da retina (camada localizada na parte posterior do olho), sendo que a lesão dos vasos sanguíneos nesta provoca derrames de sangue e de fluido na própria retina. Geralmente a Retinopatia Diabética surge 5 a 15 anos após a data em que a pessoa apresenta diabetes tipo 1. No entanto, num paciente com diabetes tipo 2, a Retinopatia pode estar presente no momento em que a esse mesmo paciente lhe é diagnosticado diabetes.
A diabetes é considerada como um problema de saúde pública, pois pode originar complicações associadas como doenças cardiovasculares, insuficiência renal, amputação de membros inferiores e/ou cegueira. Obviamente que estes problemas associados reduzem a produtividade e qualidade de vida das pessoas portadoras da doença.
Cientes da gravidade desta doença, o nosso foco deve ser a prevenção da diabetes.
As pessoas a quem já foi diagnosticada a diabetes devem, desde logo, realizar um exame oftalmológico anual, para prevenir a Retinopatia Diabética. No caso de grávidas com diabetes, aconselha-se a realização de exames oftalmológicos trimestralmente. A deteção precoce da Retinopatia Diabética é fundamental para proceder aos tratamentos necessários o mais cedo possível.
Numa primeira fase, os efeitos na visão podem ser mínimos e o paciente não tem a perceção que está a desenvolver uma Retinopatia Diabética, pois esta não se mostra percetível ao comum dos cidadãos.
A falta de prevenção, tal como em qualquer outra doença, pode arrastar consigo danos irreparáveis. Os sintomas quando surgem são já sinal de lesões graves, muitas vezes irreversíveis, podendo incluir visão turva, moscas volantes (pontos negros ou flutuantes) ou luzes brilhantes no campo de visão e mesmo a perda de visão repentina.
O tratamento da Retinopatia Diabética depende da fase da doença e tem como objetivo retardar ou moderar a sua progressão. Neste contexto, o diagnóstico é realizado a partir de uma imagem do fundo do olho, designada retinografia. Com base na análise desta imagem, e outros fatores, pode-se optar pelo tratamento das lesões através de Medicação (denominada Anti- VEGF), Fotocoagulação a Laser ou via intervenção cirúrgica (Vitrectomia).
Medidas como o controle da glicemia e da pressão arterial são fundamentais pois o controle intensivo da glicose no sangue retarda a progressão da Retinopatia Diabética.
O sucesso do tratamento depende da deteção precoce das lesões, pelo que compete a todos os portadores de diabetes estarem atentos aos sinais que possam advir da falta de controle da doença.
Existe hoje uma tecnologia inovadora, denominada Retmarker, que é utilizada em rastreios de Retinopatia Diabética. Trata-se de um sistema cómodo, de despistagem rápida, em que um computador faz uma primeira análise automática (Inteligência Artificial) de lesões típicas de doenças na retina. Posteriormente, as imagens são enviadas para oftalmologistas nacionais que fazem uma avaliação do nível de Retinopatia Diabética e avaliam a presença de outros problemas com relevância clínica para recomendar a visita a um oftalmologista para diagnóstico e, se necessário, tratamento. Este serviço permite então fazer uma triagem inicial dos doentes diabéticos, a partir do seu centro de saúde ou da sua ótica, e encaminhar aqueles que necessitam para tratamentos.
Não espere pelos problemas. Antecipe-se e faça a sua avaliação.
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