Síndrome de Olho Seco
Dra. Rafaela Direito | Optometrista
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Síndrome de Olho Seco |
Dra. Rafaela Direito | Optometrista
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Estima-se que cerca de 10% da população adulta e 18% da população idosa apresente sintomas e queixas relacionados com olho seco.
A lágrima tem um importante papel no olho e na qualidade da visão. Regulariza a superfície ocular e assegura a sua nutrição e hidratação, permitindo uma visão com melhor qualidade. É produzida pelas glândulas lacrimais de forma permanente e adicionalmente em resposta a uma irritação ocular ou estado emotivo. Um olho saudável produz constantemente lágrima.
A lágrima é composta por três camadas: lipídica, aquosa e mucínica. A camada lipídica é importante para evitar a evaporação da lágrima; caso haja alguma deficiência nesta, pode surgir uma evaporação excessiva. A camada aquosa assegura a nutrição do olho e protege-o de corpos estranhos. A camada mucínica é responsável pela adesão da lágrima ao olho, formando uma película protetora transparente.
Algumas pessoas simplesmente não produzem fluido lacrimal suficiente e por isso o olho não é lubrificado de forma correta.
O olho seco é uma doença oftalmológica multifactorial muito frequente e habitualmente bilateral. É mais comum em pessoas do sexo feminino e com mais de 40 anos. Esta síndrome deve-se não só aos já mencionados problemas na composição lacrimal e à diminuição da produção da lágrima, mas também a fatores ambientais e doenças associadas. Como exemplo de fatores ambientais que podem induzir olho seco, podemos mencionar o excesso de exposição solar, a poluição, a fixação prolongada em aparelhos digitais e a exposição a ar condicionado. Alguns medicamentos como antidepressivos e ansiolíticos, doenças do tecido conjuntivo e autoimunes como a artrite reumatoide e Sjögren, inflamação ou lesão das pálpebras, disfunção das glândulas de Meibomio, disfunções hormonais, menopausa, cirurgia refrativa, défice de vitamina A e ómega-3 e uso excessivo de lentes de contacto são fatores que podem também induzir olho seco.
Alguns sintomas desta síndrome são: olhos vermelhos e irritados, sensibilidade à luz, sensação de corpo estranho, ardor, lacrimejo, intolerância às lentes de contacto e visão turva que melhora após pestanejo.
O tratamento passa habitualmente pela utilização de lágrimas artificiais, que compensam as lágrimas naturais em falta. Nem todas as lágrimas artificiais para olho seco são iguais. Existem lágrimas artificias direcionadas para utilização diurna ou noturna (formato gel), com ou sem conservantes, direcionadas para uma determinada camada lacrimal e que podem ou não ser compatíveis com a utilização de lentes de contacto. A sua prescrição é feita dependendo da gravidade da situação. Devem ser aplicadas sempre do lado contrário ao nariz, de forma a que não sejam imediatamente escoadas pelo canal lacrimal após a colocação. No que respeita à posologia, devem ser utilizadas as vezes necessárias para evitar o aparecimento dos sintomas. Pode ainda ser aconselhada a utilização simultânea de lágrimas diferentes, de forma a diminuir os sintomas de olho seco.
Outro tipo de tratamento, no caso de olho seco moderado ou grave, é a administração de plasma enriquecido com fatores de crescimento, obtido a partir do sangue do doente. O plasma pode ser utilizado em patologias de olho seco assim como de úlceras corneais. No caso do tratamento do olho seco, a sua aplicação consegue numa altíssima percentagem de casos tratar a patologia e assim tornar muito menos frequente a utilização de lágrima artificial.
Em casos de secura extrema, recorre-se por vezes a cirurgia para alterar as vias lacrimais e consequentemente o tempo de escoamento da lágrima.
Consulte o seu optometrista ou oftalmologista caso tenha sintomas de olho seco para que seja feito o diagnóstico correto e prescrito o tratamento que melhor se adequa ao seu caso.
Estima-se que cerca de 10% da população adulta e 18% da população idosa apresente sintomas e queixas relacionados com olho seco.
A lágrima tem um importante papel no olho e na qualidade da visão. Regulariza a superfície ocular e assegura a sua nutrição e hidratação, permitindo uma visão com melhor qualidade. É produzida pelas glândulas lacrimais de forma permanente e adicionalmente em resposta a uma irritação ocular ou estado emotivo. Um olho saudável produz constantemente lágrima.
A lágrima é composta por três camadas: lipídica, aquosa e mucínica. A camada lipídica é importante para evitar a evaporação da lágrima; caso haja alguma deficiência nesta, pode surgir uma evaporação excessiva. A camada aquosa assegura a nutrição do olho e protege-o de corpos estranhos. A camada mucínica é responsável pela adesão da lágrima ao olho, formando uma película protetora transparente.
Algumas pessoas simplesmente não produzem fluido lacrimal suficiente e por isso o olho não é lubrificado de forma correta.
O olho seco é uma doença oftalmológica multifactorial muito frequente e habitualmente bilateral. É mais comum em pessoas do sexo feminino e com mais de 40 anos. Esta síndrome deve-se não só aos já mencionados problemas na composição lacrimal e à diminuição da produção da lágrima, mas também a fatores ambientais e doenças associadas. Como exemplo de fatores ambientais que podem induzir olho seco, podemos mencionar o excesso de exposição solar, a poluição, a fixação prolongada em aparelhos digitais e a exposição a ar condicionado. Alguns medicamentos como antidepressivos e ansiolíticos, doenças do tecido conjuntivo e autoimunes como a artrite reumatoide e Sjögren, inflamação ou lesão das pálpebras, disfunção das glândulas de Meibomio, disfunções hormonais, menopausa, cirurgia refrativa, défice de vitamina A e ómega-3 e uso excessivo de lentes de contacto são fatores que podem também induzir olho seco.
Alguns sintomas desta síndrome são: olhos vermelhos e irritados, sensibilidade à luz, sensação de corpo estranho, ardor, lacrimejo, intolerância às lentes de contacto e visão turva que melhora após pestanejo.
O tratamento passa habitualmente pela utilização de lágrimas artificiais, que compensam as lágrimas naturais em falta. Nem todas as lágrimas artificiais para olho seco são iguais. Existem lágrimas artificias direcionadas para utilização diurna ou noturna (formato gel), com ou sem conservantes, direcionadas para uma determinada camada lacrimal e que podem ou não ser compatíveis com a utilização de lentes de contacto. A sua prescrição é feita dependendo da gravidade da situação. Devem ser aplicadas sempre do lado contrário ao nariz, de forma a que não sejam imediatamente escoadas pelo canal lacrimal após a colocação. No que respeita à posologia, devem ser utilizadas as vezes necessárias para evitar o aparecimento dos sintomas. Pode ainda ser aconselhada a utilização simultânea de lágrimas diferentes, de forma a diminuir os sintomas de olho seco.
Outro tipo de tratamento, no caso de olho seco moderado ou grave, é a administração de plasma enriquecido com fatores de crescimento, obtido a partir do sangue do doente. O plasma pode ser utilizado em patologias de olho seco assim como de úlceras corneais. No caso do tratamento do olho seco, a sua aplicação consegue numa altíssima percentagem de casos tratar a patologia e assim tornar muito menos frequente a utilização de lágrima artificial.
Em casos de secura extrema, recorre-se por vezes a cirurgia para alterar as vias lacrimais e consequentemente o tempo de escoamento da lágrima.
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